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Normalmente é usado depois de interjeições e impe-
rativos:
Exemplos:
Não suporto mais esse barulho. Saiam daqui!
Humm! Que delícia!
RETICÊNCIAS
As reticências marcam uma interrupção na frase e indi-
cam que a idéia ficou em suspenso, não foi concluída. Ex-
pressam hesitação, dúvida, tristeza, alegria, sarcasmo e
outros sentimentos, bem como o corte da frase de um per-
sonagem pela interferência de outro.
Exemplos:
“Nos intervalos que nós chamávamos de vazios e tranqüi-
los, e quando pensávamos que o amor parara...”
(Clarice Lispector,
A Paixão Segundo GH
.)
“Não era pecado... Devia ficar alegre, sempre alegre, e esse
era um gosto inocente, que ajudava a gente a se alegrar...”
(João Guimarães Rosa,
A hora e a vez de Augusto Matraga
.)
“Macunaíma deitado na jangada lagarteava numa quebreira
azul. E o silêncio alargando tudo...”
(Mário de Andrade,
Macunaíma
.)
“– Deus está tirando o saco das minhas costas, mãe Quitéria!
Agora eu sei que ele está se lembrando de mim...
– Louvor ao Divino, meu filho!”
(João Guimarães Rosa,
A hora e a vez de Augusto Matraga
.)
ASPAS
As aspas servem para diversos fins:
a) marcar uma citação, uma frase dita por alguém.