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Esses versos são do poema “Menino doente” de Mauro
Mota. Observe as três orações abaixo:
“... era o menino com medo...”
“... eram os dedos da mãe...”
“Eram o pião, a bola, o realejo, o trem de corda, a
caixa do brinquedo de armar.”
As duas primeiras orações exemplificam o princípio bá-
sico da concordância verbal: com um sujeito simples, no
singular, o verbo permanece no singular; com um sujeito
simples, no plural, o verbo concorda no plural.
Na terceira oração há sujeito composto. O sujeito com-
posto faz com que o verbo possa concordar no plural.
Regras gerais
Quando o sujeito é simples, o verbo concorda com ele,
esteja no singular ou no plural.
Exemplos:
Comprei um vestido e fui à festa.
Caminhamos até a casa, abrimos a porta e entramos.
Quando o sujeito é composto, o verbo vai para o plural:
a) para a 1
a
pessoa do plural, se entre os sujeitos existir
um verbo na 1
a
pessoa.
Exemplo:
Você, na margem esquerda, e eu, na direita, vimos o barco
passar.
b) para a 2
a
pessoa do plural, se não houver sujeito da
1
a
pessoa, mas sim da 2
a
pessoa.