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Sujeito oculto (determinado)
“... acabo torcendo o punho.”
O sujeito não está explícito na oração, mas sabemos
quem é.
Em algumas orações o sujeito não aparece, mas podemos
identificá-lo por meio da desinência verbal ou por sua presen-
ça em outra oração do mesmo período ou período próximo.
Exemplos:
Levanto sempre de bom humor.
Levantamos sempre de bom humor.
Carlos ouviu um ruído. Devagar, puxou a cortina, mas não
viu ninguém.
Sujeito indeterminado
“Ainda não conseguiram encontrar uma explicação para o
fenômeno do canhotismo.”
O sujeito é indeterminado, já que a forma verbal
conse-
guiram encontrar não se refere a uma pessoa determinada.
Quando isso acontece, a oração tem sujeito indeter-
minado .
Exemplos:
Precisa-se de pedreiro.
Morreu porque não lhe deram de comer.
Mataram o ladrão da forma mais cruel.
Oração sem sujeito
“Não há vantagem em ser um ou outro.”
Nesse caso a oração é sem sujeito, pois o verbo
haver
apresenta-se no sentido de existir.
Não se deve confundir sujeito indeterminado com oração
sem sujeito. Nesta, o verbo é impessoal e o sujeito, inexistente.
Os principais casos de inexistência do sujeito são: